Os espaços confinados são locais que exigem um maior cuidado dos empregados, e do empregador, devido ao elevado grau de risco que os responsáveis em realizar os trabalhos estão expostos, pois neles os riscos podem ser fatais, sendo obrigatório treinar, alertar e informar a todos envolvidos quanto aos perigos existentes nestes ambientes.
São exemplos de espaços confinados; silos, secadores de grãos, moegas, galerias, tanques e poços de elevadores.
Entre as dificuldades encontradas estão, a entrada e saída, caracterizado pelo difícil acesso, risco de quedas, posições inadequadas, restrições para movimentação, pouca ou nenhuma presença de ventilação natural, poeiras, gases tóxicos, explosões e alto nível de dificuldade no resgate de pessoas.
Os acidentes ocasionados devido ao trabalho em espaço confinado, em sua grande maioria são fatais, ou acabam deixando graves sequelas nas vítimas. No entanto, sabemos que as principais causas dos acidentes em ambientes confinados, se levam pelo desconhecimento dos riscos existentes, e a não realização das ações necessárias para um efetivo controle, visando uma entrada segura.
As empresas que possuem espaços confinados, devem regularizar sua planta de acordo com as Normas Regulamentadoras, realizar capacitação dos funcionários através de treinamentos, proporcionar um ambiente de trabalho seguro e saudável, também disponibilizar os Equipamentos de proteção individual (EPI), e equipamentos de proteção coletiva (EPC), necessários.
Em suma, a implantação de programas que visam a saúde e segurança em ambientes confinados produzem resultados satisfatórios. O importante é que nos trabalhos em espaços confinados isso se torne habitual, e que a gestão dos riscos esteja presente em cada intervenção.
Robert Julien da Rosa
Técnico em Segurança do Trabalho
(31/03/2016)